quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Uma realidade: Classes de Pilates no Solo mais "numerosas". Mas qualitativas?

Hoje quero dizer da experiência prazerosa que está sendo as aulas de Pilates no Solo, especificamente as classes no SESC de Duque de Caxias, onde ocorrem com maior número de pessoas.  
Na prática essas aulas tem sido um grande laboratório para mim. Pois quem é instrutor sabe como o Pilates  no solo é desafiante, tenho presenciado que são possíveis classes maiores, com a mesma qualidade das aulas em aparelhos, por exemplo, que tem um número menor de alunos. A execução dos exercícios necessita de precisão, ângulos de movimentos articulares seguros, biomecânica aplicadíssima! Respiração e concentração total, os movimentos sempre devem ser alinhados e harmoniosos, e não pense que é fácil... Mas também não é impossível, é treino!
As pessoas são diferentes, suas necessidades físicas também, mas todas de maneira geral precisam de: alongamento dos membros inferiores, peitoral, trapézios, dorsal, mobilidade articular e fortalecimento da coluna. Difícil alguém não precisar disso, e o Pilates de solo disponibiliza de adaptações super funcionais para se trabalhar essas partes do corpo. Com bolas, elásticos e rolos as aulas ficam variadas e eficazes.  
A variedade dos exercícios e a escolha correta do repertório é uma receita de sucesso em qualquer lugar . O resultado disso é fantástico, me vejo diante de uma turma com uma média de 10 alunos, no solo, heterogêneos quanto idade, gênero e composição corporal, diversidade total. Porém todos sintonizados com seus corpos e em busca do movimento consciente. Pessoas se superando realmente. Ora, se para uma pessoa de 30 anos é fácil levantar e deitar em um colchonete no solo, o mesmo não acontece com pessoas aos 60 anos... Mas nessas turmas eu as vejo fazendo mais do que isso, “se sobrepondo” com segurança nas bolas.
É  a evolução da autonomia do indivíduo, na sua postura, força, equilíbrio, segurança e auto-estima.  As dores aliviadas, a flexibilidade aumentada, o equilíbrio desafiante nas bolas alcançado, enfim, progressão!
Com essas turmas maiores é importante também olhar para um aluno e conseguir perceber quais resultados você quer alcançar. Isso é possível em quantidade heterogênea, pois: são 2 horas em média por semana com essas pessoas, ouvindo sobre suas limitações e suas conquistas, com isso começa a fazer parte da vida delas, então é extremamente possível até mensurar os resultados. É importante ficar atento aos relatos pós- aula e lembrem-se instrutores: interação é tudo! Buscar do aluno o que ele está sentindo, como fica depois da aula e como chegam à aula. Os clientes gostam de explicações, orientações, mas que gostarem eles precisam aprender o que está acontecendo no corpo deles.

Finalizo esse post agradecendo aos meus alunos a credibilidade que dão ao meu trabalho e a oportunidade de aprender com vocês, à medida que encontramos juntos as adaptações necessárias para seu conforto e segurança na pratica da sua atividade física. Dão-me a oportunidade de aplicar o estudo e ainda me instigam a continuar com ele! Obrigada pela participação sempre gostosa de vocês nas aulas.

Até mais..